Na
Biblioteca António Torrado, o autor destacado no mês de novembro foi
Eça de Queirós.
José Maria Eça de Queirós foi escritor e diplomata e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa. Nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim (Portugal), e morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris (França).
A sua
carreira diplomática, iniciada em 1872,
permitiu-lhe viajar pelo mundo e ganhar algum distanciamento e sentido
crítico em relação à sociedade portuguesa da época, o que se refletiu na sua
obra. A maior parte da sua obra foi escrita no estrangeiro, destacando-se O
Primo Basílio (1878), O Crime do Padre Amaro (1880), A Relíquia (1887) e Os
Maias (1888), este último considerado a sua obra-prima. Parte da restante obra
foi publicada já depois da sua morte, cujo centenário se assinalou no ano 2000.
Das
obras expostas na pequena mostra documental na nossa Biblioteca surgem
indicações de autoria como “Eça de Queirós” e como “Eça de Queiroz”, o que
suscitou alguma curiosidade nos alunos. Na verdade, podem utilizar-se ambas as
grafias, sendo que no registo de nascimento do autor consta “Queiroz” e é esta
a forma respeitada pela Fundação com o seu nome.
No
entanto, convém sublinhar que Queiroz, por terminar em z, não leva acento;
Queirós, com acento porque termina em s.