quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Concurso de Leitura

Gostas de ler?

Então este concurso é para ti!

Não gostas de ler? ...😵

Então este concurso também é para ti!...Vais começar a gostar de ler! 😊

Informa-te na Biblioteca da Escola, ou através dos teus professores.



quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Exposição de maquetes da Anta do Vale da Laje

Durante o mês de janeiro encontra-se patente na Biblioteca António Torrado, uma exposição de maquetes do mais antigo monumento funerário megalítico a norte do Tejo – a Anta do Vale da Laje, elaboradas pelos alunos das turmas A, B e C do 5.ºano, da Escola Gualdim Pais. Este trabalho foi proposto no âmbito da disciplina de História e Tradições de Tomar, integrada na disciplina de História e Geografia de Portugal e teve a supervisão da respetiva professora, Ana Filipa Silva.

Com muito empenho, os alunos deram asas à sua criatividade, habilidade, originalidade e imaginação e os resultados podem ser apreciados nesta belíssima exposição. Desafio superado!







A Anta do Vale da Laje, situada no concelho de Tomar, na Freguesia da Serra e Junceira, no lugar de Casalinhos, é um monumento pré-histórico do Período Neolítico (à volta do ano 4000 a. C.). É o monumento funerário mais antigo conhecido a Norte do Tejo, tendo sido construído há 7500 anos.

As antas ou dólmens eram monumentos funerários ou, pequenos cemitérios coletivos, formados por lajes verticais – esteios - que suportam uma outra, horizontal, o chapéu. Todavia, essa parte da construção é apenas a entrada de um monumento mais complicado. Entrava-se neste monumento através de um corredor curto e estreito formado por várias lajes verticais, fazendo de paredes, cobertas com lajes horizontais, que conduzia ao interior onde existia uma sala circular, chamada câmara, para colocação dos corpos. Esse conjunto era rodeado por lajes deitadas e tudo coberto com terra e outras pedras, formando uma espécie de monte artificial a que se dá o nome de mamoa. No exterior existiria um átrio com um altar circular.

Hoje em dia, o que resta das antas, ou dólmens, são grandes lajes verticais que suportam uma outra, horizontal, como cobertura.

A Anta do Vale da Laje (conhecida dos arqueólogos como Anta I) estava acompanhada por outras quatro, que foram erguidas mais tarde, mas desapareceram por completo.

Os cerca de 90 mortos que aqui foram enterrados, ao longo de quase 3000 anos, eram acompanhados de vasos, machados, flechas, placas de xisto e outros objetos em pedra, cerâmica, osso e madeira. Estes objetos podem ser vistos no Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar.